Lembro-me da ultima manha que eu estava lá, onde
eu como filho seio daquela terra. Manha de sol ardente brisa suave e um sorriso
no meu rosto despreocupado inocente. Mal sabia eu que seria expulso e arrancado
sem dó e piedade. E me aqui nessas terras desconhecidas da minha vida que não
há calor do sol, não há noite, não há timbre nem afinação de música.
Essas terras chamadas solidão, e banhadas pelo rio falsidade...
Essas terras chamadas solidão, e banhadas pelo rio falsidade...
Não sei como vim parar aqui!
O meu rosto não transparece mais o sorriso de
menino, meu coração ama solitariamente. E meu destino foi marcado infelizmente
com desventuras de amizades pedidas em um fim. É a solidão de fato agora entendo.
Um remédio que a tempo me receitaram, não faz
mais efeito. Ele antes me dava alegria hoje, só me demonstra a face da dor. Há
algum tempo eu me apaixonei, e esse amor era tudo pra mim, mas me acordaram e
me demonstraram que eu estava sozinho. Então procurei auxílio a em uma amizade desesperando
por ter de encarar a solidão e infelizmente descobri me enganei mais uma vez..
Infelizmente a vida me ensinou mais uma lição. Descobri
então “Eu não valho nada pra ninguém. Eu valho aquilo que eu posso fazer em
benefício desse tal alguém”, mas esse não foi o motivo pelo qual o exílio hoje
me faz abrigar-me. Não!..
O motivo pelo qual estou aqui é que faltavam
sonhadores em potencial. E meu mundo era fantasioso e inocente onde o cavaleiro
tomava sua Dama para si, onde ter amigos era o maior legado a cultivar, e que o
amor sincero podia ser correspondido. Nunca existiu... Era tudo um sonho...
Não sei por que me acordaram?!
Mas esse mundo não dá sossego nem rodeios ele é
cruel e ele levou além dos meus sonhos a esperança. E hoje estou aqui contando
as fagulhas do meu tempo que por mais que eu me esforce para acelera-las elas
não passam.
Eu sou covarde em dar fim ao ser que me
aprisiona então espero que essa dor acabe mesmo que aos poucos, mas acabe o que
restou de mim. Não há nada pra ver aqui além das lágrimas que decorrem sem
sessar...
D.L.I........ O Poeta e o Exílio...
D.L.I........ O Poeta e o Exílio...
Nenhum comentário:
Postar um comentário