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A PERCA DA POSSE...Livro a Face do Poeta Oculto...



Quantos minutos seriam necessários para definir a vida. Não dá pra explicar a vida é definida em dois atos. Quando nascemos enchemos o pulmão de ar, e quando morremos expulsamos o ar. O por outro lado algumas ideologias religiosas explicam que após a morte vamos para um lugar melhor, já outras nem definem decidem nem questionar. Eu decidi não escutar nenhuma corrente ideológica ou cética. Não por que sou covarde para admitir certas verdades, mas por que já há duvidas e perguntas demais para que eu me preocupe com algo é determinativo no estado vivífico e indeterminado no estado temporal.


Outro dia escutei de uma pessoa uma simples pergunta. Por que você está tão triste? Eu não soube explicar, pra falar a verdade eu não quis explicar. Eu somente abaixei a cabeça e disse, “Estou apagando”. Todos nós passaremos pelo momento, que vamos ter de reconhecer que o por do sol do dia em vivemos talvez seja último para nós. Uma pessoa do qual tenho muita afeição me disse que eu estava falando besteiras. Mas engraçado as pessoas que me encontraram nesses dias não duvidaram de mim. Alguns até admitiram involuntariamente essa verdade, que a morte é eminente para os que não têm esperança. Essa é uma lei natural e também sobrenatural.

Natural no sentido explicito no ciclo vida e sobrenatural o sentido fictício que denominamos de psíquico. Qual seria a verdade sobre esse cosmos que por mais dia que se passa torna-se o que era no princípio CAUS. Eu não sei explicar, por que as teorias e sentidos dos quais vivenciamos fogem para longe do que todos os filósofos, e sociólogos pensaram. Confesso que outro dia estava terminando de ler um livro do fenomenal Luc Ferry do qual trazia a reflexão da revolução do amor. Nele ele explicava a corrente que se decorre fazendo um traço analítico comportamental da história sobre o que davam a vida no passado e o que damos. Como por exemplo, hoje seriamos capazes de dar a vida por qualquer pessoa que “implicitamente amamos” e no passado as grandes massas davam a sua vida pela fé que professavam.


Luc Ferry fez uma excelente análise, mas eu partindo do meu preconceito e sendo de uma geração diferente da dele. Não chamaria essa nossa nova onda de dar a vida por algo ou alguém de “amor”, mas sim daria o nome de posse. Porque sendo um exímio estudioso das massas ao meu redor percebo que o amor não é tão importante assim. Mas a posse sim, o ato mais simples que revejo essas atitudes é no relacionamento dos meus amigos mais próximos. Vejo neles não é o medo de perder o amor, mas involuntariamente o medo de perder a posse que lhes cabe. E é duro admitir, mas vejo esse sentimento muitas vezes em mim mesmo.


E quando vemos esse sentimento de perder a posse começamos a questionar a vida e consequentemente começamos também pensar e repensar a nossa história. Por isso referia acima sobre o termo de que estou apagando. Um homem sem esperança é homem que se perdeu de si mesmo e dos outros. Para ele pouco importa os demais ao seu redor a posse não é mais realidade e se torna passado. Todos nós somos como lâmpadas. Mas lâmpadas que clareiam as escuridões uns nos outros.

D.L.I...........13/04/2013


2 comentários:

  1. Gostei muito... a cada dia seus textos estão mais intensos... É muito bom ler textos bons! Parabéns!!!

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    1. Olá Gabriela Muito obrigado pelos elogios fico lisonjeado com cada uma de tuas palavras, são pessoas como você que motivam e incentivam para que eu continue com esse trabalho árduo de estudo e reflexão. Um livro não significa somente um conjunto de palavras mas a vida do autor. E eu, escrevendo esse livro que tem me custado horas de meu dias posso exclamar que ele tem o melhor de mim com certeza. Não se esqueça da promessa que fez de fazer a revisão dele assim que eu terminar eu lhe contactarei. Muito obrigado por seu apoio e carinho um grande abraço...
      D.L.I.

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